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Alto padrão, mas onde se escondeu a segurança?

Portarias blindadas são um seguro contra "arrastões" e agregam valor ao prédio.

A IMPORTÂNCIA DA DOUTRINA DE SEGURANÇA, NOS EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS EM NOSSOS CENTROS URBANOS.

A cada novo projeto que iniciamos, verificamos uma triste verdade, “não nos preocupamos com a segurança na prioridade devida”.

Em nosso trabalho com arte de construir a sensação e segurança para nossos colaboradores, criamos uma visão crítica do processo, suficientemente aprofundada, para emitir alguns pareceres, a respeito de nossa forma de lidar coma a segurança no pais.

Numa megalópole como São Paulo, por exemplo, berço do potencial econômico do nacional e com profundos problemas ligados à violência urbana, seria de se esperar que empreendimentos imobiliários de alto padrão, já fossem entregues aos seus futuros moradores com um processo de segurança arquitetônica e eletrônica instalados e operantes. Mas o que seria de se esperar, simplesmente, não acontece.

Prédios com unidades avaliadas em mais de um milhão de reais e que abrigarão pessoas que serão os alvos prediletos de quadrilhas de arrastões, não contam com ferramentas adequadas para evitar tais eventos delituosos.

E porque isto ainda ocorre?

Não sabemos a resposta exata, mas achamos que é um misto de descaso, desinformação, despreocupação com a satisfação do cliente e com a sua segurança.

Se analisarmos friamente quais seriam os custos de já entregar um empreendimento completamente seguro aos seus consumidores finais, em relação ao custo total da obra, verificamos que, em sua maioria, tais obrigações não superariam 0,5% desta.

E já que este custo é praticamente fixo, diminuiria quanto mais alto fosse o custo total do empreendimento.

Pensando desta forma, verificamos que planejar e viabilizar este item num empreendimento de alto padrão seria uma vantagem competitiva enorme, para o empreendedor que incorporasse esta visão.

Cidadãos com poder de compra e altamente preocupados com o item segurança dariam preferência a estas iniciativas e até pagariam um pouco mais para morar em um lugar assim.

Podemos afirmar que este “algo mais”, além de viabilizar a implantação de tais medidas no projeto, ainda deixaria um bom lucro por unidade vendida.

Pensar a segurança na planta sai muito mais barato e diferencia o produto de seus concorrentes, causa satisfação no cliente comprador e melhora o resultado global da construtora, tanto financeiro como na sua imagem.

E estamos falando, apenas, na implantação de alguns itens de segurança, como construir portarias blindadas, instalar sistemas de eclusas nas vias de acesso de pedestres e veículos, sistemas de CFTV, sistemas de controle de acesso e de alarmes.

Algumas construtoras se aventuraram a fazer isto, mas pecaram pela falta de expertise no assunto e construíram guaritas com pseudo blindagem e colocaram câmeras demais ou de menos e em locais nem sempre corretos.

Faltou-lhes a presença de uma consultoria para analisar o problema e oferecer soluções, quando o projeto ainda estava em desenvolvimento e quando a ferramenta do planejar ainda estava no início de seu processo de utilização.

Não adianta apenas contatar e fazer parcerias com fornecedores de produtos, estes estão muito interessados em vender o mais possível e não especificamente o que seria necessário.

Em nossos trabalhos vemos, constantemente, sistemas super dimensionados e muitas vezes ineficazes por falta de visão de segurança de quem os projetou.

Quando somos chamados para atender prédios recém construídos, invariavelmente, verificamos este problema e, infelizmente, temos que condenar tais sistemas.

Quem sabe se pensarmos um pouco neste assunto poderemos, no futuro, fechar a porta um pouco antes de sermos roubados. 

Ou quem sabe, poderemos até dissuadir o bandido de nos roubar!

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