CONDUZINDO UM BARCO COM MUITOS CAPITÃES.
- Antonio Tadeu M. de Andrade.
- 12 de abr. de 2015
- 3 min de leitura

Temos verificado, no mercado de segurança em condomínios, um evento bastante comum e, também, perigoso para eles próprios: Falamos da falta de consenso sobre o assunto segurança, entre os condôminos.
É necessário que se entenda que, na matéria segurança, a união faz a força.
Não podemos ter segurança se convivemos, em nosso ambiente de moradia, com uma “guerra interna entre condôminos”.
O problema é que este evento ocorre em, pelo menos, metade dos condomínios que atendemos.
Síndicos e representantes da segurança dos prédios nos procuram com um problema, além daquele que seria o foco da consultoria: a falta de um objetivo comum e o excesso de entendidos na matéria.
É como se segurança fosse uma questão de escalar um time, para uma partida de futebol, ou mesmo uma discussão sobre religião, onde todos podem estar certos, mesmo tendo opiniões diferentes.
O fato é que se perde muito tempo com discussões inócuas, sobre como proporcionar mais segurança para um local, ou mesmo se o local necessita mesmo de segurança, fazendo com que se desista do assunto por completo, como já vimos em diversos casos.
Quem agradece a este estado de coisas são as quadrilhas organizadas que, veem oportunidades de acesso, nestes condomínios, quando o desentendimento entre condôminos, conselheiros e síndicos se tornam as vedetes da questão.
Não raro, os próprios consultores, profissinais estudiosos do assunto, são acusados de extremistas e exagerados em suas recomendações, por conta da opinião dos pseudo entendidos na matéria.
Quem perde com isso é a comunidade, que deixa de ter segurança em suas vidas, num ambiente urbano extremamente hostil, como é a capital paulistana, onde o crime contra o patrimonio, de quem mora em condomínios, é uma constante crescente.
O “arrastão em condomínios”, patenteado pelo PCC, veio para ficar, enquanto as potenciais vítimas não tomarem providências de segurança inteligentes e eficazes, baseadas em parâmetros claros e pontuais.
1. Proteger o porteiro das investidas criminosas, blindando, de forma adequada e completa, suas portarias.
2. Proteger o perímetro de suas instalações, instalando cercas elétricas adequadas, robustas e que, realmente, funcionem.
3. Dotar seu profissionais de segurança de ferramentas de controle e comunicação eficazes, instalando sitemas de Alarmes, Controle de Acesso, Rádio comunicação e de CFTV, nesta ordem de importância, de acordo com de normas de segurança, que definam um método de utilização destas ferramentas.
4. Treinar os funcionários de forma exaustiva e dar-lhes delegação para que exijam o cumprimento das Normas de Segurança.
5. Realizar um trabalho de conscientização dos condôminos, com relação à implantação e à observância de Normas de Segurança específicas para o condomínio, lembrando que tais normas devem ser aprovadas em Assembleias específicas para tratar do assunto.
6. Caso existam discordâncias a respeito de como levar adiante a implantação dos processos ligados à segurança, submeter a questão a uma votação, na mesma assembleia que servir para aprovar as Normas de Segurança.
7. Eleger uma Comissão de Segurança, para tratar do assunto em questão é uma providência necessária e muito importante, para dar sequência a uma implantação de sistemas, sem maiores problemas.
8. É importante que síndicos ou presidentes de associações de condôminos assumam uma postura de liderança, sendo sempre o “voto de Minerva”, nas questões que não obtverem a maioria dos votos.
Tomadas tais providências, os condôminos podem começar a “respirar tranquilos”, pois estarão entre os poucos, dos mais de 7.000 condomínios de alto padrão, na capital paulista, que já iniciaram um processo inteligente e adequado de dotar de segurança o local onde moram.
Esta é a estratégia, pois os marginais procuram, primeiro, os condomínios menos protegidos, despreparados e desatentos para assaltar.
Neste caso, é melhor ser o último da lista, ou mesmo nem constar delas.





























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